Texto fofo de desejos de ano novo!

Eu quero que vocês sejam felizes. Todos. Muito.

Sejam estupidamente felizes e realizados. Que tenham muitas coisas boas com o que se ocupar. Que possam se divertir mais, viajar mais, experimentar coisas novas, vivenciar momentos únicos.

Que sua caixa de mensagens nunca esteja vazia. Espero que seu telefone receba muitas chamadas também. Que seus programas na tevê estejam cada dia mais interessante. Que seus amigos tenham constantemente boas notícias para compartilhar.

Que você trabalhe no que gosta, que seu salário seja o suficiente para viver tranquilamente.

Que os problemas, percalços e embaraços da vida sejam poucos e facilmente solucionados.

Eu desejo que seus dias estejam tão repletos de coisas boas e das quais você goste, que não sobre tempo para você se preocupar com a vida alheia.

Esse é o meu desejo: DIAS OCUPADOS DE COISAS QUE SÃO DO SEU INTERESSE, que não reste tempo ocioso para que você opine sobre a vida dos outros.

Que assim seja! =D

Conselhos para uma amiga maravilhosa

Não, querida amiga. Não é um defeito você ser independente. Não acredite que sua carreira bem sucedida, seu apartamento, seu carro e seu estilo de vida são pequenos delitos, porque eles não são. Saiba que dezenas de outras garotas se esforçam todos os dias pra chegar ao seu patamar, meu bem. Ainda mais quando você é linda, simpática, inteligente, super querida e conseguiu tudo que você tem com muito esforço e sacrifícios.

E daí que hoje você pode se dar ao luxo de malhar todos os dias, de sair para almoçar, jantar, tomar café, chá da tarde, lanchar e petiscar com as outras amigas “ricas e bem novinhas” iguais a você? Isso não é errado.

Se o dilema atual é porque você não tem um namorado, querida, apenas relaxe. Os homens se assustam sim com esse tipo de mulher que tem conteúdo. Não é qualquer um que encara o mulherão que você é, porque pra segurar a barra de namorar uma “mulher alfa”, só sendo muito macho mesmo. Mas tem que ser aquele tipo de homem que impõe respeito de tanta macheza. Mas que mesmo assim, sabe lidar com o romantismo que você gosta e principalmente, faz o papel de homem que cuida de você.

Esse homem existe, amiga. Acredite. Alguns exemplares ainda não se sentiram confortáveis para lidar com tudo isso... Afinal, o que esperar dos seres que inventaram a expressão “é muita areia pro meu caminhãozinho”? Mas fé em Deus e força no cabelo lindo e na maquiagem MAC que vai dar tudo certo!

Enquanto isso, aproveite sua viagem a Europa. Afinal, quantas solteiras hoje em dia podem se dar um presente desse?

E lembre-se: as coisas acontecem no momento certo. Não importa o quão independente e maravilhosa você seja. O que tiver de acontecer, acontecerá e pronto.

Aos que estão desperdiçando a oportunidade de estar com você, tenho vontade de mandar um “Beijinho no ombro” no melhor estilo de desprezo da diva Valesca Popozuda. Não que eu seja uma “popofã”, estou bem longe de... Mas, vale o desejo de “vida longa” aos que não entendem ainda que você é incrivelmente maravilhosa e que só eles estão perdendo a chance de ser muito feliz com você.

Já não espero alguém

Eu lia algum livro do Carpinejar quando começamos a conversar frequentemente.
Quando caímos de amores, eu ainda lia Carpinejar.
Eu estava desmotivada. Não acreditava que aquele meu mau momento passaria tão depressa. Relacionamentos podem ser devastadores. E eu saía de um devastador quando você ressurgiu daquela maneira, sempre tão gracioso.
Quando nos encontramos depois de tantas semanas conversando, eu larguei o livro para ler tuas mensagens.
Eu parei de organizar metodicamente meus exemplares, para organizar meus dias com você.
E nos intervalos dos dias felizes que tenho ao seu lado, voltei a organizar meus livros.
E um sorriso surgiu quando me dei conta, que lia “Espero Alguém” do Fabrício Carpinejar quando você chegou.
Apesar de não ser o tipo de leitora que abandona uma boa leitura, vou deixar esse livro marcado exatamente onde parei antes de encher meus dias com as tuas palavras e ler tanto carinho em teus olhos.
Abandonar este título quando me reencontrei com você é a minha licença poética.
Esse livro perdeu o sentido.
Já não espero alguém, desde que você chegou...

Colorida

Pura e simplesmente percebi que a vida não espera eu me recuperar se estou machucada ou sofrendo. Ela segue em seu turbilhão e machuca de novo. E mais uma vez. E nada muda.

Quando compreendi que na verdade meu mundo nunca esteve prestes a desabar, diminuiu o sofrimento. Eu costumava pensar demais, sofria tentando evitar o sofrimento. Faz sentido? Não.

Não há sentido nenhum em me privar de viver tudo que viria por estar insegura. Era desleal inventar um ostracismo cada vez que me sentia intimidada. Não, eu não preciso me incomodar se as pessoas vão censurar meu cabelo, meu corpo gordinho, os autores que leio, as músicas que ouço...

Alguém disse que se fosse viver 500 anos se ocuparia dessas coisas pequenas para passar o tempo. Mas sei que não terei esse tempo todo e por isso mesmo, estou me permitindo.

Permitindo mudar de opinião, experimentar o que me parece estranho. E estou aprendendo e lidando com todas as imperfeições de ser alguém mutante. Querendo se ocupar com o que realmente importa, amando, sorrindo, chorando, sentindo...

Sendo mais uma que escolheu viver da melhor maneira que pode. Errando e acertando e valorizando o que realmente importa.

Bem, se é assim que sou, é assim que vou me colorir para todo mundo. Com todas as cores diferentes que eu achar no caminho.

Música para ouvir a dois

Descobri o som da Ana Cañas alguns meses atrás. Eu ouço muita coisa, o tempo todo, modo aleatório, rádio, playlist, vídeo, enfim. Ouvi um trecho de uma música melosa “tantas coisas e eu demorei para entender, te ver e saber que só você é assim feito pra mim...” e fiquei com essa música na cabeça, maltratando. A voz chorosa de Ana. A música romântica, lentinha... Ouvi as outras músicas do CD, compartilhei com os amigos. Agora preciso compartilhar com um amor. Ana Cañas faz música para ouvir a dois.

Recomeço

Tenho lido muitas frases boas sobre recomeços. Obrigada aos que me enviam esses trechos. Estão sendo de especial valia. Isso me motivou a escrever.

...

Fiquei pensando: “quanta importância damos ao trabalho”. Saí do emprego depois de 3 anos. Praticamente um divórcio, porém muito civilizado. Percebi que nesses últimos anos gastei mais tempo com os colegas de trabalho do que com meus familiares e amigos. Agora parece que eu voltei de uma longa viagem e reencontro todo mundo. Inclusive eu. Descobri quanta coisa eu “acumulei” na gaveta do "para resolver depois". Quantos planos arquivados, quantas roupas que não vesti, sapatos novinhos que não tive tempo de usar em uma festa...

E o pior: quantos momentos bons que só vi em fotos, que só soube pelos comentários dos meus amigos. Não me arrependo de nada do que fiz. Minhas conquistas profissionais – embora pareçam insignificantes para alguns – para mim são enormes. Ainda mais quando conquistei por meus méritos, pela capacidade e vontade que tive.

Repito o pensamento: “quanta importância damos ao trabalho” e dessa vez, não de modo negativo, porque percebo que cresci muito e até parece que minha vida antes desses 3 anos não combina mais comigo. É um novo momento. Recomeço. E agora tenho mais amigos, outras experiências e outros planos para somar aos que eu engavetei em outra ocasião.

Mas o melhor é notar que sou outra. Que apreendo o mundo de outra maneira, que dou mais valor aos que eu amo e que desejo vivenciar tantas outras coisas. Em algum momento, imaginei que sair do emprego e transformar a rotina ia me despedaçar. Que ia sofrer e doer. Quando percebi que era o momento, não foi tão difícil quanto imaginei. Afinal a vida é isso: Uma metamorfose contínua. E que pouco importa o que sentimos, ou queremos, a vida segue. Soberana e indomável.

E estou seguindo, mudando, recomeçando... Estou vivendo!

Tediosa

Não querendo parecer amarga, se revestiu de dissimulada simpatia. Falsos sorrisos, voz empostada, mãos posicionadas atrás do corpo para não entregar o nervosismo. Controlar-se é uma aventura. Entretanto, aprendeu a ter domínio próprio para satisfazer necessidades alheias. Que difícil a vida dos bem comportados. Tediosa, eu diria. Seria bem mais interessante virar a mesa com as xícaras de café à frente de cada um dos participantes daquela torturante reunião. Virar a mesa, sair correndo, rir de verdade da cara de assombro de quem ficasse na sala. Mas alguém chamou seu nome e os pensamentos se dissiparam.

Na xícara à sua frente o café estava frio. E aquele assunto lhe parecia tão sem graça quanto o café.