Descobri o som da Ana Cañas alguns meses atrás. Eu ouço muita coisa, o tempo
todo, modo aleatório, rádio, playlist, vídeo, enfim. Ouvi um trecho de uma música
melosa “tantas coisas e eu demorei para entender, te ver e saber que só você é
assim feito pra mim...” e fiquei com essa música na cabeça, maltratando. A voz
chorosa de Ana. A música romântica, lentinha... Ouvi as outras músicas do CD,
compartilhei com os amigos. Agora preciso compartilhar com um amor. Ana Cañas
faz música para ouvir a dois.
sábado, 22 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Recomeço
Tenho lido muitas frases boas sobre recomeços. Obrigada aos
que me enviam esses trechos. Estão sendo de especial valia. Isso me motivou a escrever.
...
Fiquei pensando: “quanta
importância damos ao trabalho”. Saí do emprego depois de 3 anos. Praticamente
um divórcio, porém muito civilizado. Percebi que nesses últimos anos gastei
mais tempo com os colegas de trabalho do que com meus familiares e amigos.
Agora parece que eu voltei de uma longa viagem e reencontro todo mundo.
Inclusive eu. Descobri quanta coisa eu “acumulei” na gaveta do "para resolver
depois". Quantos planos arquivados, quantas roupas que não vesti, sapatos
novinhos que não tive tempo de usar em uma festa...
E o pior: quantos momentos bons que só vi em fotos, que só
soube pelos comentários dos meus amigos. Não me arrependo de nada do que fiz.
Minhas conquistas profissionais – embora pareçam insignificantes para alguns –
para mim são enormes. Ainda mais quando conquistei por meus méritos, pela
capacidade e vontade que tive.
Repito o pensamento: “quanta importância damos ao trabalho”
e dessa vez, não de modo negativo, porque percebo que cresci muito e até parece
que minha vida antes desses 3 anos não combina mais comigo. É um novo momento. Recomeço.
E agora tenho mais amigos, outras experiências e outros planos para somar aos que
eu engavetei em outra ocasião.
Mas o melhor é notar que sou outra. Que apreendo o mundo de
outra maneira, que dou mais valor aos que eu amo e que desejo vivenciar tantas outras
coisas. Em algum momento, imaginei que sair do emprego e transformar a rotina
ia me despedaçar. Que ia sofrer e doer. Quando percebi que era o momento, não
foi tão difícil quanto imaginei. Afinal a vida é isso: Uma metamorfose contínua.
E que pouco importa o que sentimos, ou queremos, a vida segue. Soberana e
indomável.
E estou seguindo, mudando, recomeçando... Estou vivendo!
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